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A escassez de chuvas nas principais regiões produtoras do Brasil tem provocado impacto direto sobre a produção da safrinha de milho e pressionado os preços do grão. Segundo o Cepea, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (base Paranaguá/PR) fechou o dia 5 de junho cotado a R$ 69,02 por saca de 60 kg, com alta acumulada de 0,19%.
O movimento de alta também é observado no mercado físico. Dados da plataforma Grão Direto apontam firmeza nas cotações em várias regiões do país, refletindo a quebra parcial de produtividade causada pela estiagem.
Safrinha responde por 70% da produção nacional e sofre com falta de chuvas
Responsável por cerca de 70% da produção de milho no Brasil, a segunda safra vem enfrentando dificuldades no desenvolvimento das lavouras, especialmente nas áreas plantadas fora da janela ideal.
No Paraná, por exemplo, o estresse hídrico afeta de forma mais severa as lavouras semeadas mais tardiamente. Já aquelas implantadas no início da temporada ainda demonstram alguma resistência, embora também sofram os efeitos da baixa umidade no solo.
A continuidade do bloqueio atmosférico, que tem reduzido significativamente o volume de chuvas, é motivo de preocupação entre os produtores, que veem o potencial produtivo cada vez mais comprometido.
Tecnologia de polímeros hidroabsorventes ganha espaço no campo
Com o avanço da estiagem, cresce o interesse por soluções que ajudem a manter a umidade do solo e minimizar as perdas nas lavouras. Entre as alternativas que têm ganhado destaque, está o uso de polímeros hidroabsorventes, produtos aplicados diretamente no solo, com a capacidade de reter água e liberá-la gradualmente para as raízes das plantas.
A Hydroplan-EB, empresa brasileira especializada nesse tipo de insumo, tem ampliado sua atuação com foco na sustentabilidade e no aumento da eficiência hídrica nas lavouras.
“Nossos produtos são formulados para aumentar a capacidade de retenção de água no perfil do solo, permitindo que a planta suporte melhor os períodos de estiagem. É uma tecnologia acessível, eficaz e alinhada às exigências de uma agricultura mais resiliente”, explica Francisco de Carvalho, gerente comercial da empresa.
Soluções inovadoras se tornam estratégicas diante da instabilidade climática
Com a intensificação das incertezas climáticas, estratégias de manejo que promovam maior resiliência às lavouras tornam-se fundamentais. A adoção de tecnologias como os polímeros hidroabsorventes ajuda a garantir maior estabilidade produtiva, reduzir perdas e preservar o equilíbrio financeiro das propriedades rurais.
Diante do cenário atual, soluções que contribuam para o melhor uso da água no campo podem ser decisivas para manter a produtividade e proteger o investimento dos agricultores.
Fonte: Portal do Agronegócio
