José Lucas Salvani | Secom-MT
CUIABÁ MAIS
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“Estamos levando especialistas para realizarem um trabalho similar ao apoio que prestamos no ano passado, quando o Estado também sofreu com inundações. Estaremos junto aos bombeiros de outros estados, sob coordenação do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, e vamos nos basear, inicialmente, em Porto Alegre, que nestes últimos dias tem sido muito afetada pelas chuvas”, explicou o comandante-geral dos CBMMT, coronel Alessandro Borges.
Os militares se reuniram com o comandante-geral no 1º Batalhão Bombeiro Militar, em Cuiabá, neste sábado, para alinhamento estratégico das ações. A previsão é de que os bombeiros cheguem no Rio Grande do Sul neste domingo (05), iniciando as operações na segunda-feira.
Foram enviados 11 militares de Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Sorriso e Lucas do Rio Verde. As equipes contam com mergulhadores e operadores de desastres, além de dois cães farejadores, Bela e Maya, que atuaram na enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em setembro de 2023.
“Nossos bombeiros estão indo com uma estrutura completa, de modo que as equipes sejam autossuficientes. Além de equipamentos fundamentais para as ações operacionais, os militares também levam alimentação, barracas e medicamentos”, afirmou o comandante-geral, coronel Alessandro Borges.
Os militares estão equipados com gerador, barraca, cilindros de ar, boias, coletes salva vidas, serrotes, enxadas, picaretas, rádios para comunicação e drones. As equipes ainda contam com cinco viaturas, dois barcos e um jet ski.
Apoio do Ciopaer
Na sexta-feira (03.05), o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) também enviou uma equipe para auxiliar nas operações de resposta aos desastres. O helicóptero, dois pilotos e três tripulantes vão atuar nas ações sob coordenação da aviação do Rio Grande do Sul. Esses agentes possuem ampla experiência em buscas, resgates e salvamentos.
Desastre no RS
Segundo a atualização deste sábado da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, são 300 municípios afetados e 422,3 mil pessoas atingidas pelas chuvas. Mais de 32,6 mil pessoas estão desalojadas, 9,5 mil estão em abrigos, 74 estão feridas. Outras 67 pessoas estão desaparecidas. São 57 óbitos contabilizados.