CBM-MT / Assessoria
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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) e a concessionária Energisa alertam sobre os riscos de sobrecarga em equipamentos elétricos devido à previsão de uma onda de calor extremo nos próximos dias.
Com o calor intenso, aparelhos de refrigeração, como ar-condicionado e geladeiras, tendem a consumir mais energia, o que pode sobrecarregar as instalações elétricas das residências e elevar os riscos de incêndios.
O comandante do 1º Comando Regional de Bombeiros Militar (1º CRBM), Coronel Heitor Fernandes da Luz, explica que, por conta do intenso calor, os equipamentos exigem um alto consumo de energia, o que pode agravar problemas e deficiências já existentes nas redes elétricas internas dos imóveis e levar a possíveis incêndios.
"Temos notado ocorrências desse tipo em diversas regiões do estado. Por isso, além das orientações sobre como lidar com o fogo, nosso foco principal é a prevenção", destaca o comandante do 1º CRBM, tenente-coronel Heitor Fernandes da Luz.
Para evitar acidentes e garantir o bom funcionamento dos equipamentos elétricos, especialmente em dias quentes, o CBMMT e a Energisa compartilham as seguintes orientações:
- Fique atento a sinais como aquecimento ou cheiro de queimado em interruptores e tomadas, além de quedas frequentes de disjuntores;
- Evite improvisações e limite o uso de benjamins (também conhecidos como ‘Ts’) e extensões para prevenir sobrecargas;
- Em caso de problemas, chame um eletricista qualificado para verificar a fiação e as tomadas;
- Em situações de incêndio em equipamentos elétricos, desligue a chave geral e acione o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193, sem usar água para apagar as chamas.
O coordenador de saúde e segurança da Energisa, Heitor Galdino, destacou a importância de não ignorar sinais de problemas elétricos.
"Se uma ou mais tomadas e interruptores apresentarem defeitos, como aquecimento ou cheiro de queimado, não ignore esses sinais, nem improvise adaptações. Redes antigas ou mal dimensionadas aumentam a conta e ainda podem gerar fogo”, falou o coordenador.