Foto: Reprodução Instagram/Facebook
Da Redação
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A Polícia Civil, Militar e a Polícia Técnico-Científica estão investigando o assassinato de Vinicius Gritzbach, empresário delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) foca em três hipóteses principais para esclarecer quem foi o responsável pela execução.
1. Envolvimento de agentes de segurança
Vinicius contratou policiais militares para sua segurança pessoal, algo considerado irregular. O envolvimento de PMs já havia sido investigado pela Corregedoria da Polícia Militar antes de sua morte. Oito policiais foram afastados após a execução, e investigações estão em andamento para descobrir se eles tiveram algum papel no assassinato, além de possíveis relações com o PCC. Vinicius também havia denunciado, dias antes de sua morte, policiais civis que tentavam extorquir dinheiro dele.
2. Envolvimento de um agente penitenciário
Outro ponto investigado é o possível envolvimento de um agente penitenciário com o assassinato. Vinicius tinha ligação com Anselmo Bicheli Santa Fausta, o "Cara Preta", traficante de drogas e armas para o PCC. O empresário foi investigado por crimes de lavagem de dinheiro e homicídios e poderia ter sido alvo de uma execução como "queima de arquivo" devido à sua colaboração com a Justiça, revelando esquemas criminosos envolvendo agentes de segurança.
3. Possível vingança por dívidas com o PCC
A terceira linha de investigação sugere que Vinicius poderia ter sido morto por uma dívida significativa com membros do PCC. O empresário estava com problemas financeiros, incluindo uma dívida de US$ 100 milhões com "Cara Preta", além de ter viajado para Maceió com o intuito de cobrar um débito, recebendo em troca joias avaliadas em R$ 1 milhão. O homem que lhe entregou essas joias também está sendo investigado, com a suspeita de que ele tenha participado da execução.
A investigação segue intensa, com diversas testemunhas sendo ouvidas e câmeras de segurança analisadas. Até o momento, nenhum dos envolvidos foi identificado ou preso.
Crédito: Celina Bernardes