Caso Daniel Alves: a emissora espanhola Telecinco teve acesso a áudios da suposta vítima com policiais logo após o incidente na boate.
Quando policiais chegaram à boate, a câmera de um dos agentes foi acidentalmente acionada e gravou o depoimento da vítima poucos minutos depois dela ter sido supostamente estuprada.
"Entrei voluntariamente no banheiro e, depois de alguns beijos, disse a ele que queria sair e ele falou que não. E fechou o trinco (da porta). Ele começou a me dizer coisas desagradáveis, como 'você é minha puti***' e começou a me bater. Ele jogou minha bolsa no chão e me bateu", disse a jovem de 23 anos, chorando muito.
Após perceber que a mulher não conseguia mais falar, uma amiga intervém e confirma ao policial: 'Houve penetração'. Com os relatos, um policial decide chamar uma ambulância e fala para a mulher denunciar o caso. Chorando, ela responde: 'Ninguém vai acreditar em mim porque vão ver nas câmeras que entrei voluntariamente no banheiro'.
Segundo o jornal espanhol La Vanguardia, a vítima segue afastada do seu trabalho e vai duas vezes por semana para uma associação que atende pessoas que sofreram violência sexual. Na última visita ao médico legista, ao lado da mãe, ela disse que sentia 'raiva, tristeza e nojo' ao lembrar do ocorrido.
A vítima também não esconde que se sente angustiada ao ver sua versão sendo questionada e que tem medo de sair de casa, pois acredita que um detetive será contratado por Daniel Alves ou sua equipe jurídica para segui-la.
Acusado de estupro, Daniel Alves segue preso preventivamente na Espanha. O jogador já deu, pelo menos, 4 versões sobre o caso:
Versão 1: afirmou que não conhecia a mulher
Versão 2: afirmou que apenas a encontrou no banheiro e não fez nada. Ficou parado
Versão 3: afirmou que houve sexo oral, mas que a mulher se lançou em cima dele
Versão 4: afirmou que houve penetração consensual
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